O NASCER E O MORRER – É muito comum que alguns pais e mães se sintam apreensivos ante a notícia ou eminência de uma gravidez e se perguntem: como vai ser; é a melhor hora; será que saberei cuidar; vale a pena colocar uma criança neste mundo?! A proximidade da morte também pode trazer angústia e dúvidas: será que fiz tudo o que devia; sentirei muita falta dos que amo; será que vou para um lugar bom ou serei condenado ao fogo eterno; existe vida depois da morte?

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 AS CRISES BIOGRÁFICAS - A vida se assemelha a uma longa estrada com várias bifurcações e sem muita sinalização. Temos que escolher o caminho a seguir meio às escuras, por intuição ou ficamos sem saber para que lado ir, então sentimos medo e abandono. Mas temos que nos dominar e fazer a escolha do caminho pelo qual seguiremos e, às vezes, só mais tarde teremos a oportunidade de saber se escolhemos o caminho certo ou o errado. Algumas vezes andamos por atalhos que nos causam mal-estar ou uma inquietude e podemos intuir que por ali não é bom e então temos a possibilidade de voltar atrás ou seguir em outra direção. Outras vezes encontramos grandes obstáculos e pensamos mesmo em desistir, ou então mudamos de direção precipitadamente sem nos dar conta de que havia uma pequena passagem e que aquele obstáculo não era intransponível.

 

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AS QUATRO ESTAÇÕES - Pelos estudos antroposóficos, passamos por fases arquetípicas que podem ser assim comparadas:

A PRIMAVERA segue até os 21 anos e durante este período encorpamos, crescemos e amadurecemos.

O VERÃO é a fase em que atingimos o máximo da vitalidade e expansividade, vai dos 21 aos 42 anos.

No OUTONO, entre os 42 e 63 anos, podemos observar um leve declínio de nossas forças.

Quando chega o INVERNO, após os 63, finalmente a essência do ser humano pode aparecer.

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NODOS LUNARES - A aproximadamente cada 18 anos e 6 meses, o Sol e a Lua estão em configuração semelhante à do nosso nascimento e esta disposição planetária favorece a uma maior ligação com o cosmo e, se estivermos atentos a este processo, podemos vislumbrar o sentido do nosso destino, a nossa missão nesta vida. Durante os nodos temos mais facilidade para relembrar o que a nossa alma esqueceu, aquilo que havíamos planejado para esta encarnação. Podemos analisar com mais critério os padrões e condicionamentos que criamos, observar nossas qualidades, encontrar os caminhos que precisamos seguir e lançar mão das novas possibilidades que se abrem.

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